sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ALTA IDADE MÉDIA

Introdução A Alta Idade Média é o período da história Medieval que tem início na queda do Império Romano do Ocidente (476) até o ano 1000. Corresponde ao período de formação e estruturação do feudalismo.
Principais características deste período:
- Formação de reinos independentes no final do século V (Reinos Franco, Ostrogodo, Visigodo, Vândalo, Suevo, entre outros). Estes reinos eram governados por uma nobreza composta por germânicos e descendentes que invadiram o Império Romano;
- Formação do feudalismo, com a integração da cultura romana com a germânica;
- Ruralização da Europa - economia baseada na agricultura, pouco uso de moedas, formação de feudos e poucos contatos comerciais externos;
- Poder descentralizado e fragmentado - força política e econômica nas mãos dos senhores feudais;
- Sociedade estamental e hierarquizada em ordens: clero (os que rezam), nobreza (os que guerreiam) e servos (os que trabalham);
- Teocentrismo e enfraquecimento da cultura laica;
- Invasões nos séculos IX e X - vikings, húngaros, sarracenos e eslavos invadiram e saquearam várias cidades da Europa.
Fim da Alta Idade Média
Não existe uma data específica que marca o fim deste período. Uma série de mudanças que ocorreram na Europa no século X é responsável pela modificação estrutural, econômica e cultural que deu início ao enfraquecimento do feudalismo.
Alguns fatos históricos importantes ocorridos na Alta Idade Média:
- 481 - começo do reinado de Clóvis, primeiro rei merovíngio dos Francos. - 787 - invasão viking na Inglaterra. - 800 - Carlos Magno é coroado imperador. - 843 - Tratado de Verdun que dividiu o Império Carolíngios entre os três netos de Carlos Magno - 987 - Hugo Capeto é coroado rei da França.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

OS CINCO PRINCÍPIOS DO ISLAMISMO

SHAHADA - Profissão de Fé A shahada é uma declaração através da qual o muçulmano atesta que "Não há outro Deus para além de Allah e Muhammad é o seu mensageiro". Em contextos ocidentais, a shahada é por vezes chamada de "credo", mas esta frase nunca foi alvo de um debate teológico controverso e não resulta de uma elaboração doutrinal, como sucedeu no Cristianismo com o "Credo de Niceia". Orações- Os muçulmanos devem realizar cinco orações diárias: Ao alvorecer; Depois do meio-dia; Entre o meio-dia e o pôr-do-sol; Logo após o pôr-do-sol; Aproximadamente uma hora após o pôr-do-sol. Os muçulmanos podem realizar estas orações em qualquer local, desde que este seja um local limpo. É obrigatório virar-se no sentido da cidade de Meca para realizar as orações. Antes da oração, o crente prepara-se através de abluções, realizadas com água (ou com areia caso não exista água). As partes que são lavadas são: o rosto, os braços, a cabeça e os pés até aos tornozelos. As orações devem ser ditas na língua árabe, mesmo que a pessoa não conheça o idioma. O jejum- Durante o mês do Ramadão, os muçulmanos abstêm-se de comida, de bebida, de fumar, de relações sexuais ou de pensamentos negativos durante o período que decorre entre o amanhecer até ao pôr-do-sol. As pessoas idosas, os doentes e as mulheres grávidas estão dispensadas deste jejum, mas devem realizá-lo noutra altura ou então alimentar pobres durante um período de dias correspondente aos dias que faltaram ao jejum. As crianças também não realizam o jejum. A primeira vez que um muçulmano realiza o jejum funciona como uma espécie de ritual de entrada na vida adulta comparável ao B'nai Mitzvá no judaísmo. ZAKAT - Dar esmolas A palavra zakat significa purificação e crescimento. Cada muçulmano deve calcular anualmente a sua zakat, que em geral corresponde a 2,5% dos seus rendimentos. As pessoas pobres não precisam pagar zakat, visto que um dos objetivos deste dever religioso é precisamente ajudar os mais pobres. No passado a maior parte dos países muçulmanos cobravam a zakat, mas a prática foi abandonada. Hajj, a peregrinação a Meca Todos os muçulmanos que tenham capacidade financeira e de saúde devem realizar uma vez na sua vida uma peregrinação à cidade de Meca durante o mês de Dhu al-Hija. Se a peregrinação for realizada noutro mês do calendário islâmico, é considerada um ato positivo, mas não corresponde e nem dispensa o Hajj. Em Meca os muçulmanos realizam uma série de rituais, como dar voltas em torno da Kaaba.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

Descobertas Arqueológicas

Tumba de Marcus Nonius Macrinus
A tumba de um general que teria servido de inspiração para o personagem principal do filme "Gladiador" foi descoberta em Roma.
Marcus Nonius Macrinus era um dos gladiadores favoritos do imperador Marco Aurélio e teria ajudado o líder a alcançar grandes vitórias na Europa.
O túmulo foi encontrado ao longo da Via Flaminia, onde trabalhos de construção estão sendo realizados. Muitas colunas de mármore, inscrições e ornamentos foram preservados graças à lama por uma inundação do rio Tiber séculos atrás.

Conclusão
Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma antiga. Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater.E o destino do mesmo era decidido pelo público se era morto ou se sobreviveria.O pão e circo nada mais era as lutas entre os gladiadores e até mesmo com animais selvagens para que distraísse o povo, para que não viessem tomar conhecimento da crise que Roma sofria naquela época.Fontes de pesquisa:


pt.wikipedia.org/wiki/Gladiador


paginas.terra.com.br/arte/mundoantigo/roma/p2.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL803168-5602,00-TUMBA+DE+GLADIADOR+E+ENCONTRADA+EM+ROMA


OS GLADIADORES

Introdução 

Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias.

Os Gladiadores

Os gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos. Com o passar das lutas, caso reunisse muitas vitórias, tornavam-se heróis populares.Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens).O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta. Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio (espada de madeira simbólica).
Curiosidade:- A luta entre gladiadores fazia parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.

Os Gladiadores lutavam até a morte em muitos casos para entreter o povo.

Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Cena do filme "Gladiador",que retrata o "pão e circo"

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ROMA ANTIGA

Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na Itálica península no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.1
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa OcidentalSudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a ItáliaHispaniaGáliaBritânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286e sobreviveu a essa crise. Compreendia a GréciaBalcãsÁsia MenorSíria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direitogovernoguerra,arteliteraturaarquiteturatecnologiareligião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.
fonte: wikipédia

sábado, 25 de maio de 2013

ATENAS

Introdução 
Por volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a mais próspera da Grécia Antiga e possuía um poderoso líder: Péricles. Nesta fase, a divisão hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores e marceneiros.
História e características sociais, políticas e econômicas 
Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.)durou 27 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.  
Alguns dos maiores nomes do mundo viveram nesta região repleta de escritores, pensadores e escultores, entre eles estão: os autores de peças de teatro ÉsquiloSófoclesEurípedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates
Atenas destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. Na arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a deusa Atena, protetora da cidade. 
democracia ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da Assembleia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares. 
Hoje em dia, Atenas tem mais de dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções modernas, continua com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos. A cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.

DEMOCRACIA ATENIENSE

Introdução 
Por volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a mais próspera da Grécia Antiga e possuía um poderoso líder: Péricles. Nesta fase, a divisão hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores e marceneiros.
História e características sociais, políticas e econômicas 
Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.)durou 27 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.  
Alguns dos maiores nomes do mundo viveram nesta região repleta de escritores, pensadores e escultores, entre eles estão: os autores de peças de teatro ÉsquiloSófoclesEurípedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates
Atenas destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. Na arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a deusa Atena, protetora da cidade. 
democracia ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da Assembleia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares. 
Hoje em dia, Atenas tem mais de dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções modernas, continua com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos. A cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.

CAVALO DE TRÓIA



Introdução
A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.
Causa da guerra

Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Tróia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi àEsparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia.

A Guerra 

O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos, entre eles os heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).

A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Tróia até sua destruição.

Os eventos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisséia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.

Mito ou fato histórico?

Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Tróia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. Porém, com a descoberta e estudo de um sítio arqueológico na Turquia, pode-se comprovar que este importante fato histórico da antiguidade realmente ocorreu. Porém, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Mas o que se sabe é que esta guerra ocorreu de fato.

MOEDAS DA GRÉCIA ANTIGA

 


 

MAPA DA GRÉCIA ANTIGA

RUÍNAS GREGAS

 

 

  

sexta-feira, 26 de abril de 2013

História dos Fenícios



A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
história dos fenícios relevo de um barco fenício
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.

História dos Persas



Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.

Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.
imperador dos persas - história Ciro, o grande: imperador Persa
A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

História do povo hebreu




A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.
cultura e história dos hebreus Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

LOCALIZAÇÃO DO RIO NILO



 O Egito é um país situado curiosamente em dois continentes, divididos pelo Canal de Suez que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho. A maior parte do Egito fica na África, e no continente Asiático está a menor parte, a península do Sinai, que é margeada pelo Golfo de Suez e o de Aqaba, ambos no Mar Vermelho, por Israel a Leste e pelo Mar Mediterrâneo ao Norte.





A PESAGEM DO CORAÇÃO NO ANTIGO EGITO


A imagem abaixo representa o Ritual da pesagem do coração no Tribunal de Osíris (Deus) na Sala de Ma'at (Justiça);
Em um prato da balança colocava-se o coração do recém desencarnado e no outro prato da balança, uma pena;
O Coração que pesasse mais que uma pena era dado à uma criatura para ser devorado, mas se pesasse menos que uma pena, conquistava-se assim a vida eterna, e era levado frente a Osíris.
É uma simbologia utilizado no Egito para representar o peso do coração (pecado), doutrinando os habitantes a buscarem a vida eterna, e para isso, deveriam se livrar dos pecados;
 


O PROCESSO DE MUMIFICAÇÃO


De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação

O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:

1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.

2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.

3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.

4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.

Curiosidades: 
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.